No âmbito organizacional do SUAS, a implantação da perspectiva da
Educação Permanente deve partir do reconhecimento da centralidade dos
processos de trabalho e das práticas profissionais relacionadas à gestão
participativa e ao provimento dos serviços e benefícios socioassistenciais para a estruturação dos processos de planejamento e implementação de ações de formação e capacitação.
Essa centralidade resulta do papel que os processos de trabalho e as
práticas profissionais desempenham como principais mediadores da gestão
descentralizada e participativa do SUAS e da concretização dos serviços e
benefícios ofertados. De forma que, a promoção de melhorias na qualidade dessa
gestão e desse provimento exige, necessariamente, a qualificação daqueles que
planejam, organizam, operam e exercem o controle social do Sistema: os
gestores, os trabalhadores e os conselheiros.